domingo, 4 de dezembro de 2016

Sátiro do sol e cachos dourados, que vai e vem e responde o meu adeus, eu cansada, voltando
procissando pra montanha revelo meu segredo desejando passear com seu galope a mata, seu segredo violado tendo aquele meu medo de você descobrir sei lá quantas poesias rabisquei te observando silenciosa como um jogo de cama de gato mental sem você nem saber o quanto o som atravessava minhas entranhas pelo jardim. A unirio tem esse poder escroto de ser o pior e o melhor lugar do mundo na mesma sentença elitista, com o mesmo cheiro e cores explodindo pela sua música que parece mais toda uma cascata de fogo. Já nem sei o que estou sentindo, talvez medo de nem saber quem você é, se ser geminiano é um segredo do ar que eu não compreendi ou porque se eu sei algo de mim é que tenho uma habilidade inconfundível de dar péssimas primeiras impressões falando alguma estupidez sem querer ou engolindo a minha voz. Pois que eu cale seus lábios antes de partir com calor ou apenas cante uma cantiga de amigo, pois aceitaria ser sua amiga mulher se pudesse te ouvir mais uma vez antes de ir na montanha, isso nem é poesia nem texto, mas um fluxo contínuo e insone de tudo aquilo que ainda não tive coragem de dizer, mas algo sai antes de eu partir, porque...