[2015.dor.arpoa]
terça-feira, 8 de setembro de 2015
Adeus Covarde
Quando partir não quero que chorem
Pois sozinha derramei toda a água
Minhas cicatrizes não doem
Mas nelas deixaram marca
Quando eu fugir não quero que lembrem
Das mesmas músicas estou farta
Quero voltar até minha mata
Onde meus ossos lá gemem
Quero uma morte rápida e sem carta
Meu nome apagado na estrada
Sem dor e sem remorso
Silenciosa madrugada
Quando eu perecer me queime
Meus sorrisos já eram pó
Mentira, garganta e nó
Sucumbo à sina desgraçada
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