Traga teu olhar e acalento filho do mamoeiro
Pois nessa noite solitária não te sinto inteiro
Sinto falta da calma inebriada e farta
Sinto falta do teu cheiro ao vento
Essa água dos olhos me repele
E de melancolia estou cansada
Pois a estrada de bom dia é breve
Minha mente joga, ferroada de harpa
Sempre jogo com álcool na calçada
Tua tristeza me partiu ao meio
Pois dos nós que não alcanço
Perco o rumo de meu freio
Eu não paro em receio
Eu não nego e me escanteio
Desespero jogando as cartas
Recolhendo-me do fim ao meio
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