sábado, 18 de outubro de 2014
Poeira
Outra chuva de poeira
Desabando em Outubro
Corroendo meu muro
Meteoros a beira
Choverei em meu quarto
Meus pingos juvenis
Meu cheiro opaco
Memórias febris
Revisitando a lembrança
A dramática infância
O eu vazio que fui não ruiu
Ainda sinto o que ninguém viu
Visitando teu resto guardado
O espelho em você de fio
O desenho que agora apagado
A desconstrução de meu ser vazio
Meus traumas que ardiam frio
Hoje não são mais que o pingo
A poeira dilacerada
Meteoro em meio fio
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