Zero é o fim
início da metade
Caos e infinito
destroços da idade
O tolo zerado
sem nem um fiasco
diante do penhasco
seu matulão amarrado
Não é o enforcado
não quer contato
com a corda da idade
nem com a realidade
Atravessa o mundo
fiel escudeiro
seu cão companheiro
chamado segundo
Ladra o eterno
segurar do penhasco
salvando o tolo terno
nos cactos que masco
Voltados a beira
e o céu estrelado
explodiu a Estrela
pelada no riacho
Contou-se a esperança
Retomada a dança
de cortar da balança
a morte de um borracho
Zerando em sua conta
caminhou em afronta
semblante sofrido e esmero
mastigando capim
Sem ser exilado
admira a queda
da marcada esfera
vermelha carmim
Na vontade acredito
Caos e infinito
início da metade
Zero é o fim
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