terça-feira, 8 de janeiro de 2019
Corre[dor]es
Silhuetas e silêncios
Bloqueiam palavras
Falas mudas e poesias
Mortas com os vasos
De plantas apodrecendo
- Vazias.
Os interiores e as folhas
Caindo a esvair os meses
As luzes no escuro em feixes
As portas batendo horas pelos
corredores de intermináveis
- escolhas
Meticulosos de palavras poucas
Engolidas e mudas se findam a rir
Acabam ali como as flores mortas
suculentas lentamente até as portas
preparadas quase que sorrindo
- ao dormir.
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Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMais uma vez eu tenho que falar o quanto esta poesia é maravilhosa
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