sexta-feira, 16 de agosto de 2013

FILHO DO SOL(M)






O filho do sol rugiu em partida, para além deste monte

Subindo além de um Abril, voando além do horizonte
O filho do sol partiu, pois seu coração é nômade
É voraz e expansivo demais, a atravessar estrada e ponte

Viaja distante deste horizonte, no nascer de um sol além
Violando pelo bem, dos ares que encontra, das notas que tem
Viaja além desta ponta, desta porta para outra alvorada em ginseng
O filho do sol em sua caminhada, acordando com a luz inebriada
Pintando a luz que há além

Ferindo em cordas o som, que ilumina a luz em qualquer estrada
O filho do som em alvorada, colorindo a manhã opaca de polkas e fados
Degustando novos traços e tragos, de melodias mais vivas 
mais tintas e urucuns do que o senhor pode estar acostumado.

o filho da mata de oca em oca, que chega a disputa além da derrota, 
no lar do inimigo de outrora, que um dia desoca o lar 
daquele ancião que foi lhe dar o tom, e chega rugindo com seu ar jargão, 
unindo as estradas em ligadura de som.

O filho do som encontra o sol na alvorada
Na manhã viva n'outra estrada, o cidadão do mundo 
Dono do segundo, encontra o sol, clareia o fundo
Reunindo a luz de toda e qualquer caminhada

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