esse teu malandro de olho tampado
esse sorriso de lado me dilacera
Arrancando-me de mim com sede
sem tempo de tirar as roupas quando saciado
Era bicho-fera da mata, mas feito de água
cantando nas folhas para os Deuses mantras
O verde da ahyuasca brilhou em sua testa
eu aqui pensando quem sou eu nessa festa
As vezes odeio esses encontros
com essas almas que já conheço
o que sinto é tão inexplicado
que não sei se vale o preço
então prefiro só
te dar.
um filtro dos sonhos
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