segunda-feira, 14 de novembro de 2016

BICHA, BICHO, EU BIXA NA CIDADE

Foram dias livres, dias leves, onde a forma das coisas naturalmente
aparecia ali desistente, sendo irônico ouvir a problematização teórica
da formação da burguesia, como um discurso que eu bem devia dominar

Não domino pela mesma ausência instável de moedas que financiam discurso
Sendo a rua mangueante meu ônibus e motor, mambembe ou historiador
passo apressada e levando luz, passo o corredor, mas devendo a conta de luz

Queria era largar o motor sociedade e ser bicho ali outra vez
onde sem precisar de Marx ou Thoureau o capital não existiria mais
voltando aquela velha paz de uma comida que brota assim do chão

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