quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Foda-se, deixa estar

Foda-se, deixe estar.
Acho até que gosto desse mistério
Desse envolvimento livre e som
Tom e vontade de compor calado
Desse calor despertado. Do silêncio

A noite fria de Junho e meias
Aquecendo as canelas roçando
Piras inesquecíveis de fogueiras
Cantarolar e tocar já é bom e pronto

Verdade é o gosto mistério das letras
Tão carregadas desses ensaios sofás
Esquentando seus dedos e canelas
Cigarros, cafés e pontas secretas.
Fodas pela sala de estar.

(13/06/2016)

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